A transgressão dos costumes é um símbolo
de independência moral e liberdade
individual.
Não condeno os pervertidos que
entre quatro paredes se entregam ardentemente ao jogo dos desregramentos. Mas a
virtude do vicio, como todos sabem, é uma honra consagrada a poucos. Não se
trata da mera mimese dos apetites bestiais reproduzida pelos brutos e
bitolados. Trata-se aqui da aristocrata arte dos pervertidos que, antes de
tudo, desconstrói a hipocrisia e falsidade da moral e das tradições inspiradas
nas mentiras da religião.
A fina transgressão é um privilégio dos hereges, dos
que cultivam com zelo sua individualidade a ponto de se credenciarem acima do
bem e do mal.
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