quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O HOMEM QUE VIROU SOCIEDADE

Tenho sido profundamente desatento a todas as coisas que me são caras.
Tenho vivido mecanicamente as rotinas que me arrastam pelo tempo a fora
Sem roubar em qualquer cega oportunidade qualquer instante de mim mesmo.
Meu coração esta fraco, meus pensamentos quebrados e minha vontade rasa em desertos de imaginações.

Tornei-me em tudo cotidiano e imperfeito diante do meu próprio rosto no espelho dos sonhos e delírios de qualquer eu mais verdadeiro.

MALOGRO

Já não vale a pena
Abrir a porta e os olhos
Para a manhã lá fora.
Melhor desacordar o dia,
Botar fogo na cama,
Jogar todas as roupas fora
Pela janela do ultimo andar
Do meu  pensamento desfeito
Em silencio de atos e risos.
Melhor explodir as vontades
Em um tiro de crua revolta
E beijar tua boca
Sem qualquer palavra

Ou motivo.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

SONHO DESVAIRADO

Sonhava um céu azul
Rasgado
Abrigando um sol moribundo
Para  desinventar
A rotina e o mundo.
Sonhava como quem chorava,
Como quem alucinava
E desafiava
Tudo aquilo
Que por demais existe...

ACIMA DE CRISTO

Longe e distante
Dos olhos da realidade,
Fundei meu próprio mundo,
Inventei um reino
E algumas leis.
Só não tive súditos.
Apenas um trono vazio
E uma coroa de espinhos
Que me elevava acima do trono
De qualquer cristo.