WHAT SHOULD I WEAR FOR HALLOWEEN?
Este blog tem por objetivo a critica a razão moderna tal como configurada pela Iluminismo e pelas revoluções industrial e francesa. Ocupa-se, portanto, das tendências culturais e estéticas ditas “irracionalistas”, representadas pelo Romantismo, pelo Simbolismo, Decadentismo, pela filosofia de Nietzsche e Schopenhauer e, posteriormente, pelas vanguardas estéticas européias da segunda dezena do século XX e finalmente o HEAVY METAL...
sábado, 31 de outubro de 2009
FILOSOFIA NOTURNA
Na viva filosofia
De um copo entornado
Na madrugada
Desvendo acasos e tempos,
Acertos e erros,
Vislumbrando todas as vidas
Não vividas
Enterradas em minha existência.
Sei, assim,
Que sou sincero ao contradizer-me
A cada segundo.
Pois sou múltiplo e diverso,
Nego a ilusão de qualquer auto definição...
De um copo entornado
Na madrugada
Desvendo acasos e tempos,
Acertos e erros,
Vislumbrando todas as vidas
Não vividas
Enterradas em minha existência.
Sei, assim,
Que sou sincero ao contradizer-me
A cada segundo.
Pois sou múltiplo e diverso,
Nego a ilusão de qualquer auto definição...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
SEXO E RELIGIÃO
Nas nuanças dos sentimentos
E da carne,
Desnudamos como em nenhum
Outro campo,
O essencial da condição humana.
O amor é o corpo feito em oração
No prazer e no êxtase
Do encontro do outro em coito.
Sei que a vagina
É a origem do mundo...
PERSONA DE QUASE TELA
Arrancado do trilho de um quadro,
Perdi-me no caos de cores
De uma tela antiga,
Quase surrealista,
Despida de fatos e vida.
A realidade apagou-se
Em anarquia,
Enquanto me encaravam
Indeterminados olhos de abismo.
Deixei de ser a personagem muda
De uma estática paisagem
Errôniamente pendurado
Em parede torta...
Enlouqueci...
Perdi-me no caos de cores
De uma tela antiga,
Quase surrealista,
Despida de fatos e vida.
A realidade apagou-se
Em anarquia,
Enquanto me encaravam
Indeterminados olhos de abismo.
Deixei de ser a personagem muda
De uma estática paisagem
Errôniamente pendurado
Em parede torta...
Enlouqueci...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
ALEGORIAS DA SÁBIA IGNORÂNCIA
A sensação de que aquilo que fazemos esta fadado ao malogro, que tudo em que acreditamos é ilusório, deve converter-se em uma premissa do próprio pensamento. Pois nenhum artifício do intelecto é mais profundamente necessário do que a DUVIDA para leitura do mundo...
*
É mais fácil enxergar com os olhos vendados... Pois assim somos desafiados a transcender o imediatismo de simplesmente ver sem nada apreender...
*
A FÉ é a forma mais radical de cegueira.
*
A verdade é algo que usamos, mas que nunca guardamos entre nossos pertences...
A verdade é algo que usamos, mas que nunca guardamos entre nossos pertences...
sábado, 24 de outubro de 2009
FÉ E DOENÇA
Toda fé ensina o erro
Que de tão absoluto
Destrói verdades
Através de certezas mancas.
A burrice do homem de fé
Esta em elevar
A banalidade do absurdo
A condição de realidade.
Apenas loucos
De alguma estranha
Forma de loucura
Contraem credulidade...
THE STAR
Elegi no céu sombrio
Uma estrela
Para guiar-me no escuro
Da noite em profundidade...
Preciso escapar a mim mesmo
Antes do fim chegar,
Superar o quase
Da incerteza que faz cada dia.
Tento quebrar o mundo
Para respirar vida
Sem a aflição de estar certo
Ou errado.
Elegi uma estrela
Para aprender o universo
E desaprender o mundo...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A SOMBRA DO DIA A DIA
Dialogo com sombras
No coração da madrugada
Escutado histórias
Sobre os medos e silêncios.
Há muitos gritos
Enterrados nos selvagens
Corações humanos.
As vezes, sem motivo,
eles rasgam o cotidiano urbano.
A violência se alimenta de gritos...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
LEMBRANÇA DE UM ESPECTRO
Sua si rueta vaga
Pelo silêncio da casa
Povoando a geografia
Dos objetos
E afetos abandonados
Em cada quadro
Que veste as paredes.
Posso senti-la
Em todas as coisas
Vivas e mortas
Subtraindo-me,
Roubando-me,
No vazio que rasga
tempo e o pensamento
Mesmo sem jamais
Ter lhe conhecido...
O DELÍRIO COMO PRINCÍPIO
Contemplo abismos
De idéias negras
A espera de alguma
Imaterial sílfide
Que me conduza
Ao virtuoso do excesso.
Quero experimentar
Toda a embriaguês do espírito
Entre o sublime, a farsa
E a sátira...
Pois adivinho mundos ocultos
Do outro lado do espelho
Apagando-me em prazeres
Minha forma física e abstrata...
De idéias negras
A espera de alguma
Imaterial sílfide
Que me conduza
Ao virtuoso do excesso.
Quero experimentar
Toda a embriaguês do espírito
Entre o sublime, a farsa
E a sátira...
Pois adivinho mundos ocultos
Do outro lado do espelho
Apagando-me em prazeres
Minha forma física e abstrata...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
FÉ E SOCIEDADE...
Aquilo que chamamos de sociedade não passa da organização do vazio coletivo em torno de valores, morais, crendices e “verdades” pseudo essenciais... que não dizem a essência da existência. Tentam, ao contrario, asfixia –la com o banal de nossas funções sociais e hipocrisias de existência até o máximo cinismo dos caminhos da fé...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
TEMPO PRESENTE...
É tempo de pesadelos, de desistências, desesperos e sóbria violência... É momento de esvaziar a roupa e o rosto em um gosto de dionisíaca festa de não sentido e grito de absurdo contra o abuso da realidade e de sociedades...
NADA mais faz sentido!
Tudo é MERO ABSURDO DOMESTICADO...
MAN OF ACTION
Não sei ao certo
O que me move
E faz
Incerta realidade
No acontecer
De cada dia.
Apenas sobrevivo
No vazio
De todos os sentidos,
Nos abstratos gritos
De convencionalmente
Me fazer cotidiano...
A realidade
É apenas uma máscara
Em formato de existência
E falso exílio de mim mesmo...
O que me move
E faz
Incerta realidade
No acontecer
De cada dia.
Apenas sobrevivo
No vazio
De todos os sentidos,
Nos abstratos gritos
De convencionalmente
Me fazer cotidiano...
A realidade
É apenas uma máscara
Em formato de existência
E falso exílio de mim mesmo...
APOLOGIA AO SONHO
Somente somos
Quem somos
Na medida em que nos sonhamos
Como partes de algum sonho.
A vida é sono...
E todo sonho
É um segredo que nos sonda
Em abstrato sumo
De potenciais realidades
Perdidas e possíveis...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
VÁCUO EXISTENCIAL
Zombar do mundo
É a melhor maneira
Para passar o tempo
No vazio dos fatos.
Precipito-me,
Portanto,
Em piruetas de pensamento,
Chutando tabus, morais
E verdades sagradas.
Já não me abrigo
Em qualquer realidade
Pois sei o crime
Que seria
Simplesmente
Viver como os outros
Imerso em ilusões
E sentimentos...
É a melhor maneira
Para passar o tempo
No vazio dos fatos.
Precipito-me,
Portanto,
Em piruetas de pensamento,
Chutando tabus, morais
E verdades sagradas.
Já não me abrigo
Em qualquer realidade
Pois sei o crime
Que seria
Simplesmente
Viver como os outros
Imerso em ilusões
E sentimentos...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ATUALIDADE DA FILOSOFIA
A filosofia hoje apenas pode nos oferecer o exercício de desconstruções múltiplas de tudo aquilo que é e existe... Solapa-se definitivamente qualquer resquício de metafísica e fé, na medida em que nos surpreendemos mendigos de nós mesmos em ilegibilidade de mundo e existência em labirintos surdos e mudos de imanência...
NOJO....
Ninguém me vê ou sabe
Nas ruínas e fantasias
De cotidianas certezas
Que chuto
Em ritmo de heavy metal,
Punk, caos e vazio fundamental.
Enquanto você sorri,
Vomito pseudo verdades
Na latrina do falso
E socialmente existente...
Nas ruínas e fantasias
De cotidianas certezas
Que chuto
Em ritmo de heavy metal,
Punk, caos e vazio fundamental.
Enquanto você sorri,
Vomito pseudo verdades
Na latrina do falso
E socialmente existente...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
ANTI METAFÍSICA...
A metafísica ainda não foi derrotada. Ainda vivemos cotidianamente em função da ilusão da verdade... Ainda buscamos o absurdo da fé em cada laico ato de existência e racionalidade...
Independente disso, o mundo se faz contemporâneamente mais opaco e obscuro no caos da imanência... Nos revelando vazios e absurdos como essência viva do movimento de ser no mundo e nos outros...
domingo, 4 de outubro de 2009
CETICISMO PÓS ILUMINISTA
A crença iluminista em uma possível evolução do gênero humano através do progresso da razão, hoje não passa de uma ingênua crendice moderna. Já não acreditamos que a condição humana tenha metas a alcançar, se quer acreditamos que a realidade é legível ou apreensível em termos humanos... O mito do significado de todas as coisas já não nos seduz nas caóticas paisagens digitais do século XXI. Cada vez mais aprendemos a viver sem o peso de qualquer fé ou verdade... Existir é tudo o que realmente importa na futilidade cotidiana das aparências.
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