domingo, 28 de novembro de 2010

BREVE NOTA SOBRE A ESTUPIDEZ HUMANA


A IDEIA DE ESTUPIDEZ   DEFINE COM GRANDE PROPRIEDADE A CONDIÇÃO ANIMAL/HUMANA NO REPRINIDO UIVO DE CIVILIZAÇÕES QUE NÃO FUNCIONAM NO CORAÇÃO DE CADA INDIVÍDUO...  ATÉ QUE PONTO AS SOCIEDADES EXISTEM AFINAL?....

LIFE AND WORDS




Vejo o mundo
Como um louco
Acontecer caótico
De coisas
Que linguagem alguma
Confirma ou confina
No brando caos
De nossas individuações vividas;
Vejo o mundo
Na  fosca mistura
De todas as cores
Do que chamam de vida...


FRGMENTO DE SCHOPENHAUER SOBRE A METAFÍSICA DO AMOR

Pensai no casal mais belo, mais encantador, como ele se atrai e se repele, se deseja e foge um do outro com graça num belo jogo de amor. Chega o instante da volúpia, e toda a brincadeira, toda a alegria graciosa e doce de súbito desapareceram. Porquê? Porque a volúpia é bestial, e a bestialidade não ri. As forças da natureza agem por toda a parte seriamente. A volúpia dos sentidos é o oposto do entusiasmo que nos abre o mundo ideal. O entusiasmo e a volúpia são graves e não comportam a brincadeira.

Arthur Schopenhauer, in 'Metafísica do Amor'

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SOBRE O INUTIL


Não há sentido
Em dizer qualquer coisa,
Perder  tempo
Tentando entender os acasos
Que somados desmoronam
Nas horas gastas
De mais um dia,
Não há qualquer propósito
A reger os atos,
O  simultâneo acontecer
De coisas
Que definem o mundo
Que guardo
Em uma  palma de mão aberta...

NOTURNO


Todas as coisas
Parecem-me agora
Distantes
E insignificantes,
Vazias e transparentes,
Enquanto profundamente anoitece
E tudo veste silêncio.
 Pois melancolias precipitadas
De um céu desbotado
Suspiram em todos os cantos...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

INTIMO



Quanto mais abstrato
Teu rosto
Menor seu mundo socialmente vivido
Em  risos de liberdades e desafios
Que te fazem louco por vida
E intensidade
De ser no mínimo
De todas as coisas
Apenas quem vc  sabe...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mural do Rock - Notícias

Mural do Rock - Notícias

UIVO



Chapado
No paralelo universo
Das imaginações perdidas,
Quebro as cascas do acaso
Descobrindo fatos, absurdos
E cadavéricos  atos
Jamais pensados
Na camisa de força do dia a dia...
De repente
Surpreendo-me menos
Que humano,
Mais do que mim mesmo
Em um profundo uivo de vida...