A mais perversa das distopias, para mim, é a simples hipótese de sobre-vivência da civilização e seu maldito ideal de espírito e humanidade ( ou inconveniente delírio antropocêntrico de grandeza).
Meu medo maior é da eternidade do novo como sempre igual, a possibilidade de qualquer garantia de amanhã para os dias atuais, reduzindo, assim, a morte a um privilégio exclusivo dos nossos corpos.