Seguimos atravessando cotidianamente o abismo da vida civilizada sobre a corda bamba do simples cotidiano. Aceitamos e naturalizamos o inaceitável e não questionamos sua banalidade. Nada nos parece suficientemente horrível. Nossa educação nos adoeceu.
Mas para onde nos leva esta cotidiana travessia sob o abismo? Naturalmente ao ainda distante fim da espécie. Um dia tudo será pó. Eis nosso maior consolo contra todo este desespero que chamam cultura. Mas enquanto ele não chega, divirtam-se! Enlouqueçam!