Tão ilegíveis foram os últimos
fatos
Que duvido agora da realidade.
Há muito de absurdo na ordem,
No previsível dos acontecimentos.
Tudo é nonsense
E a razão anda meio embriagada
Vestida de autoridade e
fantasiada de verdade.
Não me digam para acreditar em
alguma coisa.
Não me peçam para parecer lucido,
Equilibrado e responsável.
Já não suporto as mentiras
Que sustentam nossos consensos
E desfilam no noticiário transvestidas
de banalidade.
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