Nunca me importei muito em ser
coerente. Afinal, o que significa este negócio idiota de ser coerente? Seria
corresponder a todas as expectativas das pessoas que te enxergam através de um
rótulo? Ou, pior ainda, será seguir alguma cartilha moral, bancar o bitolado
capaz de saber as coisas por uma única perspectiva?
Não faz qualquer sentido para mim
viver de alguma identidade. Sou coerente apenas com meus impulsos, com minhas contradições e
caprichos. Pouco me importo com o que
esperam de mim. Muitas vezes seguir uma intuição pode ser decisivo.
Ser coerente, por outro lado, é ser lógico e previsível. Por isso não passa de uma grande burrice. Pois nos tira a
liberdade de tomar decisões novas, fora do roteiro pré estabelecido por nossos
referenciais de verdade. Assim,
desaprendemos o improviso, a inovação.
A incoerência representa muitas
vezes um impulso saudável para a mudança e exame dos fatos e situações através
de múltiplos pontos de vista.
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