Mas a realidade é aquilo que a gente pensa,
sabe e come.
É a inconstância do concreto, do pensável,
do normalizado
que se degrada como hábito.
A imaginação, por sua vez,
é o que sempre nos liberta
da fé cega na realidade
e desmente o idealismo tolo de Platão,
que nos reduz a dementes.
A verdade é irracional,
um simulacro banal
entre a realidade e a imaginação.