O silencio não é uma forma de vazio.
Mas uma impossibilidade de dizer,
de representar o mundo
ou, simplesmente, o limite
de todo discurso possível.
Isso faz do não dito um horizonte ontológico.
Diante dele nos despimos do racional
e reconhecemos a fragilidade das palavras.
A vida não cabe em qualquer narrativa.
mas a transborda como experiencia,
como fenômeno e ato.
O silêncio é o ilegível e indomável
fato de existir com plena consciência
do absurdo que isso significa.
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