A consciência da minha existência se desvanece no sentimento
concreto de que minha vida é essencialmente meu corpo. Este pequeno finito
espaço de mundo e realidade que me dói as vezes.
Afinal, alma e espírito não passam de abstrações vazias,
mentiras da metafísica tola e arcaica que ainda nos define em sociedade.
Pessoalmente, entretanto, me defino humano pelo desejo e
pelo gozo do meu corpo.
Apenas o erotismo justifica minha existência.