Sobre as sobras e ruínas das verdades eternas
escrevo a tempestade, o vento e o sentimento violento
de que a vida nunca viveu.
Talvez chegue finalmente o dia seguinte
e enterremos definitivamente
a infância de nossas ideias,
todos os absurdos da tradição.
Gritem desesperadamente o amanhã.
Mesmo que ele jamais aconteça.
Espanquem o dia de hoje,
cuspam em tudo aquilo
que hoje define a pouca realidade
de nossa existência.
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