quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CONTRA A HUMANIDADE

Não me venham com perguntas.
Hoje não quero ter respostas,
Recuso diálogos e vomito sofismas
Contra a sua tola busca pela verdade.
Despido do Ser,
Não busco a segurança de qualquer significado,
Não caio na armadilha da secularização das metafísicas
Que sempre abusaram do espírito crito e cientifico.
Eu ouso a liberdade do não sentido,
O espanto do caos
E o desabrigo do pensamento.
Eu ouso afirmar, acima de tudo,
Minha finitude
E a irrelevância da humanidade.
Eu desafio honestamente
Todos os valores estabelecidos.


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