A existência exige que nos tornemos um pouco rudes no trato social por
mera questão de sobrevivência. Se o
estado de natureza é um mito contratualista, pode-se dizer que a vida em
sociedade nunca excluiu o estado de
natureza. No fundo as pessoas apenas
aprenderam a se comportar como bons selvagens e domesticar a barbárie que
carregam dentro de si.
Não somos lá grande coisa. Talvez não passe a humanidade de uma
animalidade mansa e sofisticada.
O desenvolvimento de uma consciência é o que nos define tanto para o
bem quanto para o mal, se é que estes dois conceitos possuem alguma real
validade entre nós. Afinal, o que há de mais natural entre as pessoas do que o
desentendimento e a invenção de distancias ontológicas?
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