Vivemos tempos de absurdos e
corações partidos.
De esperanças quebradas e
desesperos de vazias ideologias.
Vivemos dias ruins e merecemos
afoga-los em goles de insensata e engajada poesia.
O futuro não virá ao nosso
encontro realizando nenhuma utopia.
Sejamos todos loucos perdidos
pelos labirintos do simples agora.
Sejamos ousados e irresponsáveis
Mergulhando a cabeça em nossos íntimos
abismos.
Talvez já seja tarde demais para
humanismos
E cedo demais para nossa pós
humanidade.
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