A vida já não vale a pena sem um pouco de delírio, sem alguma
irresponsabilidade. Sempre procuro de extraordinário para suportar o tempo e
afirmar meu desprezo pelo tedio cotidiano.
Como poderia ser diferente? Levo uma existência ilegível, vazia de mim mesmo pelas contramãos
do mundo. Quase não sou em todas as coisas e nada espero de nada.
Talvez amanhã eu volte para casa. Ou, talvez, ninguém nunca mais saiba
de mim. Não faz diferença. Todo este desesperado esforço de existência um dia
acaba sem conclusões.
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