Para o religioso monoteísta seu
deus é fonte de princípios universais, algo que independe das crenças pessoais
e se coloca como um principio absoluto. Para o ateu, tal principio é
impensável. Seria insano reduzir nossa humanidade a um único destino impondo um
certo caminho contra a possibilidade infinita de outras possibilidades
igualmente humanas. Esta mania da moral deve ser superada pela ética enquanto
aquele conjunto mínimo de condutas pragmáticas que nos permite conviver com a
diferença e o caos cotidiano sem abrir mão do exercício simples do mais
generoso pensamento. A ética é a natural inimiga da moral.
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