Evidentemente compartilho aqui as primeiras linhas de O
ANTI EDIPO de Gilles Deleuze e Félix Guattari como uma provocação, como um
atentado de pensamento critico contra os lugares comuns da razão.
Espero que os mais desesperadamente lúcidos façam bom uso
disso contra os absurdos daquilo que consideramos a “realidade”.
“Isto funciona em toda parte, ás vezes sem parar, ás vezes
descontínuo. Isto respira, isto esquenta, isto come. Isto caga, isto fode. Que
erro ter dito isto. Em toda parte são máquinas, de maneira alguma
metaforicamente; máquinas de máquinas, com seus aclopamentos, suas conexões.
Uma máquina-orgão é ligada a uma máquina fonte: uma emite um fluxo que a outra
corta. O seio é uma máquina que produz leite, e a boca, uma maquina aclopada a
ela.”
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