Liberdade sempre me pareceu um abdicar constante de mim mesmo, visto
que sou volúvel, provisório e incerto em tudo o que faço e sinto em meu
acontecer vazio.
Afinal, não estou de fato no imediato dos meus atos.
Me espero, paradoxalmente, em algum amanhã perdido
onde resido incerto.
Ou, talvez, a verdade, é que eu nunca tenha existido,
Visto que a vida dura tão pouco que a própria existência
não acontece. Mas apenas certas categorias de loucos são capazes de
perceber isso.
Não existimos...
Tudo é um grande delírio.
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