O sentimento de uma convicção,
de uma verdade, traz sempre a consciência atenta um certo desconforto frente as condições formais dos discursos possíveis. Há algo de artificial
nos implícitos acordos que nos permitem socialmente construir qualquer imagem
da realidade vivida.
Nossas estratégias de subjetivação através de qualquer discurso de
mundo esbarra constantemente no limite da norma, no lugar comum da objetividade
como destino de nossas imaginações mais ousadas.
A consciência se julga tão evidente a si mesma que inventa a
objetividade da verdade como sua mais essencial fantasia. Não há fronteiras
entre o eu e o mundo, apenas o auto engano metafísico de uma racionalidade
escrava de seus próprios delírios.
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