Sei que muitas pessoas irão considerar tal formulação um desatino
inconsequente ou um gratuito exercício retórico. Mas estou de fato convencido
de que o mundo só pode ser objeto de reflexão ou codificado por qualquer
estratégia de racionalidade, na medida em que nos enganamos sobre ele.
Afinal, o que é a verdade além de uma convicção vazia que não considera
nosso desconhecimento como princípio de convicção?
O veneno da fé esta na equivocada certeza de qualquer afirmação possível
sobre “a natureza” das coisas. Convenientemente, inventamos nosso próprio
universo e o transformamos em uma espécie de “destino”.
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