sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

PÓS INCONSCIENTE

Há algo de clandestino em nós.
Algo que nos insinua o caos,
A vertigem da existência.
Este algo não tem nome,
Não conhece lugar e tempo.
É informe.
Pré existe a nós mesmos,
Como uma fome que nos consome.
É tudo aquilo que o rosto esconde.
É o que não se vê,
Nem se percebe.
É o que nos contém e nos acontece.

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