segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A TEIMOSIA DO EFÊMERO

A Inatual atualidade do tempo de agora, como um instante absoluto que nos devora, é uma ilusão pragmática, uma espécie de miopia cronológica.
Já não sentimos mais o peso do passado e estamos longe demais de qualquer futuro.
É a profundidade do superficial, os abismos do efêmero, que nos define uma experiência de mundo onde o cotidiano se converteu em deserto, em silêncio.
Neste contexto a vida se converte em processo, em um estar em movimento sem sentido, sem direção ou propósito.
Estar a deriva é o que a Inatual atualidade do tempo de agora nos oferece como experiência.

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