O mito não é uma narrativa fantástica
das origens, mas imagem, arquetípico, que molda significados. Assim sendo, é
precipitado seguir a tradição e impor um abismo entre a racionalidade e a
mitologia. Afinal, o que é um conceito além de uma imagem gramatical que fecha o
dado na prisão de uma definição que não
é mais do que um artificio, um ficção?
Nesta perspectiva não evoluímos do
mito à razão, apenas o humano converteu-se na medida do mito, da significação
do real enquanto construção verbal personificadora de um sentido que projeta na
natureza uma nova cosmologia.
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