terça-feira, 20 de junho de 2017

SOBRE O MITO DA RAZÃO II

O mito não é uma narrativa fantástica das origens, mas imagem, arquetípico, que molda significados. Assim sendo, é precipitado seguir a tradição e impor um abismo entre a racionalidade e a mitologia. Afinal, o que é um conceito além de uma imagem gramatical que fecha o dado na prisão  de uma definição que não é mais do que um artificio, um ficção?


Nesta perspectiva não evoluímos do mito à razão, apenas o humano converteu-se na medida do mito, da significação do real enquanto construção verbal personificadora de um sentido que projeta na natureza uma nova cosmologia. 

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