A nervura verbal de nossa virtual inexistência
define o pensar a morte como horizonte filosófico da vida. Ser e não ser são
faces de uma mesma moeda de desvalor. Não há como afirmar uma grandeza sem
também afirmar a outra. Por isso é o não sentido que nos define todas as
significações possíveis. Todo valor da existência e seu dizer tem o status de
um jogo, de lúdico. Apenas os ingênuos ainda guardam alguma pretensão a verdade
ou ao sentido ultimo das coisas.
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