Apesar de toda a previsibilidade
do cotidiano, através das inercias de
suas rotinas, todos os dias somos
inspirados pela fantasia do talvez. Apostamos sempre na mudança, mesmo quando
nosso destino parece consumado. O talvez
sempre fala mais forte nas linhas tortas do irracional.
Acreditamos na ilusão do livre
arbítrio confundindo liberdade com indeterminação e voluntarismo acrítico.
Somos naturalmente insensatos em relação a vida. E, o pior, nos orgulhamos
disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário