quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TEMPESTADE

Desisti de buscar soluções.
A vida é demasiadamente curta
para encontrar respostas
ou temer  as consequências dos meus atos.

Sirvam-me um pouco de liberdade.
Tenho sede de abismo
e febre de céus nublados.

Minhas imaginações incendeiam
pensamentos enquanto a noite
desce violenta sobre todos nós.

Sei as urgências do tempo,
os descalabros do insignificante
e os universos perdidos
no gritar deste instante de relâmpago.

deito no colo da tempestade.

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