Deixei de viver muitas coisas
para me tornar aquilo que sou ou imagino ser.
Sei que a vida é uma delicada
incerteza, um devir aleatório que oscila entre o significado e o não
significado das coisas. Mas temos uma necessidade irracional de experimentar
certezas e convicções que nos permitam domar o mundo e a nós mesmos. Pena que razão
alguma funciona direito na justificativa das coisas que nos povoam o cotidiano.
Pena que o mundo não é e nunca
será perfeito. Mas a possibilidade do impossível é o que nos refaz contra tudo
aquilo que nos parece certo enquanto boiamos entre fundamentais incertezas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário