Os melhores momentos da vida são aqueles
consagrados ao ócio, ao desejo pequeno, aos prazeres sem objeto e de gozo
indeterminado.
As coisas banais e ordinárias, que pertencem à esfera do gratuito e do efêmero, são aquelas que dão gosto à existência e, paradoxalmente, nos adestram a sensibilidade para simplicidade do sublime.
As coisas banais e ordinárias, que pertencem à esfera do gratuito e do efêmero, são aquelas que dão gosto à existência e, paradoxalmente, nos adestram a sensibilidade para simplicidade do sublime.
Quem precisa de abstrações e grandes
elucubrações para viver? Apenas aqueles de temperamento fraco, “os menos
robustos”, que fazem da astucia do intelecto um torpe artificio de sobrevivência. Tenho em mente, obviamente aqui, o sarcástico ensaio A verdade e a Mentira de um ponto
de vista extra moral de Nietzsche.
O homem racional, aquele que pensa através
de conceitos, diferente do homem intuitivo, aquele que vive de sua agudeza, que jaz escravo da necessidade, que não é capaz do gozo de nenhuma felicidade, pois
permanece prisioneiro de suas ficções antropocêntricas, sem perceber o quão
banal é o conhecimento humano frente a potência da natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário