A vida é efêmera
E nossos movimentos concretos não
ultrapassam as inercias do acontecer comum.
Vislumbro por isso fugas constantes em
relação ao corriqueiro.
Preciso escrever distancias entre o eu e o
mundo
Para inventar existências em meu corpo,
Para sonhar desencontros com as coisas,
Experimentar imaginações esvoaçantes e
peripécias de pensamento solto.
Livre na cela da minha vida percorro
horizontes banais,
Aprendo a simular liberdade até me fazer
realmente livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário