sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A LIBERDADE DA PRISÃO



A vida é efêmera
E nossos movimentos concretos não ultrapassam as inercias do acontecer comum.
Vislumbro por isso fugas constantes em relação ao corriqueiro.
Preciso escrever distancias entre o eu e o mundo
Para inventar existências em meu corpo,
Para sonhar desencontros com as coisas,
Experimentar imaginações esvoaçantes e peripécias de pensamento solto.
Livre na cela da minha vida percorro horizontes banais,
Aprendo a simular liberdade até me fazer realmente livre.


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