Nada é mais estranho do que as
convicções individuais. Cada um julga saber o mundo a partir de seu singular
arbítrio e razão, quando apenas reproduz alguma tendência coletiva de opinião
que, por sua vez, sobrevive justamente da impessoalidade das convicções.
O livre arbítrio é assim também: proporciona
ao ego a tranquilizadora ilusão de sua relevância como instancia deliberativa
do pensar e do agir, quando toda iniciativa humano é previsível, banal e
condenada ao anonimato.
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