Ultrapassar o mundo das
representações dominantes é transcender o próprio rosto, desconstruir a própria
identidade, fugir de si mesmo em enunciados nômades. Esta recusa trans humana
da ordem de todos os discursos é o que torna hoje um escritor relevante.
Escrever é desvelar a
extraterritoriedade do real, é uma fuga e um perder-se.... É preciso
desencontrar-se da realidade através das palavras. Um bom escritor evita qualquer identidade com sua escrita, despe-se de sua própria persona.
Deve-se escrever como quem comete
um crime. Assim o sabemos desde o divino Marques de Sade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário