Não me importo mais com a realidade.
Não vejo estatísticas,
Não leio jornais
E muito menos sigo a multidão
Em suas manias de bem estar e consumo.
Tenho apenas o que preciso:
Um pouco de angustias e inanições.
O resto é o vento...
Habito as imaginações das estrelas,
O impossível
Despido de todas as opiniões.
Sei a toca do coelho branco,
O que desde sempre é dito
Na mesma medida que desdito
Enquanto a vida corre em todos nós.
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