terça-feira, 23 de agosto de 2016

NIILISMO ABSOLUTO

Hoje eu choro por banalidades,
Pela cotidiana nadificação da existência,
Pelo  enfadonho das rotinas
E pela inutilidade de qualquer estratégia
De sobrevivência, seja individual ou coletiva.

Lamento cada vez mais a existência da  humanidade,
Todo o edifício da cultura humana.
Nunca foi tão claro o desproposito absoluto
Que funda toda História Humana.
Se houvesse de fato um deus
Ou ele seria um demônio

Ou não inventaria a humanidade.

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