“A ‘libertação’ do homem? Virá no
dia em que, desembaraçado de sua mania finalista, tenha compreendido o acidente
de sua aparição e a gratuidade de seus infortúnios, no dia em que todos nos
agitemos como atormentados saltitantes e sábios, e em que, mesmo para o
populacho, a “vida” se reduza a suas justas proporções, a uma hipótese de
trabalho.”
EMIL CIORAN in SILOGISMOS DA
AMARGURA
A vida não faz o menor sentido. E afirma-lo
serenamente só prova a banalidade de tal afirmação. Não precisamos ser escravos
de nenhum significado das coisas, de qualquer gramática da realidade. A existência nos basta em sua
superficialidade.
A fé é para os tolos e pobres de
imaginação.
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