Em tempos tão pragmáticos e utilitários
Onde reinam novas tecnologias
em meio ao caos pós industrial
afirmamos, ainda, a utilidade do inútil
e a virtude do desvalor.
Também denunciamos,
contra toda falácia do progresso e
do humanismo,
a nulidade do Hommo sapiens,
esse animal estranho e alucinado
que se sonha mestre de todo universo.
Afirmamos contra a objetização do mundo
o ócio natural de nossa condição de viventes
e insignificância da razão frente a natureza.
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