A sobriedade nos desconecta afetivamente da realidade e limita nossa capacidade cognitiva. Afinal, ela nos aprisiona na ilusão da dicotomia
sujeito/objeto.
na contramão de todo objetivismo, relacionar-se com o mundo é supera-lo como representação e
descobrir-se como manifestação do próprio mundo que tomamos como objeto.
Toda consciência, enquanto ciência de alguma
coisa, é uma modalidade de dialogo, de transformação mutua do observador e do observado. Conhecer é, pode-se dizer sem meias palavras, uma relação
afetiva. Ninguém conhece realmente alguma coisa com sobriedade. Há intensidades no processo de conhecimento/envolvimento. Pois conhecer é experimentar, é embriagar-se com alguma coisa a ponto de confundir-se com ela.
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