A observação modifica o objeto que ela mesma inventa. É um ato de imaginação linguística que sustenta o filtro- delírio de qualquer condição cultural que configura a fantasia de um sujeito cognoscente.
Quem observa é objeto de si mesmo, da ilusão de uma realidade verdade estabelecida pela falácia objetivista de ver e dizer.
Quem observa desconhece a essência da arte de olhar, de criar paisagens existênciais, povoando o mundo de sentidos e significações transcendentais.
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