Quando uma singularidade
(individuo) se rebela dentro do sistema de sentidos que lhe pré configuram a
existência (sociedade) ele se torna naturalmente intransigente, inconveniente e
isolado em suas desconstruções dos lugares comuns da vida coletiva.
Aquele que toma a si mesmo como
objeto de pensamento e ação, condena-se a solidão. Habita algo mais do que o
mundo. Pois descobre o deslocamento, a linha de fuga, como uma estratégia de
existência.
Perder-se de si mesmo é o modo
próprio daqueles que se rebelam e provam o desassossego e o desabrigo como uma
forma de saber o mundo.
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