O crime perfeito é aquele no qual a vitima é seu próprio carrasco na onipotência da norma. Assim se faz absoluta a recusa de toda diferença e diversidade através da eficácia da identidade. Quando a norma faz de todos um, a supressão dos indivíduos torna toda ilusão utópica possível. Pois o mundo verdade oprime todas as consciências e reduz todo ato de pensamento a reprodução da norma. A segurança da lei das coisas e dos homens inventa um mundo sem erros e sem liberdade. O crime perfeito é, em uma só definição, a felicidade coletiva.
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