A sombra moral torna o corpo
visível apenas quando erotizado. O pecado secularizado torna-se pudor moral,
revelando assim toda a miséria do “ultimo homem”. Mergulhado na
ilusão do cogito ele nega sua própria materialidade, seu devir animal, e se
incomoda com o gato domestico que o
observa no banheiro.
Somos um corpo, mas o escondemos,
porque não nos suportamos. O animal em nós tornou-se fraco em nossas fantasias
de humanidade. Tenho muita pena dos seres humanos...eles são os palhaços da
natureza que se julgam dignos de uma alma.
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