Não existe tortura maior
Do que seguir seu próprio
caminho,
Ser indiferente aos ruídos do
mundo
E inventar urgente uma vontade
alegre
De pular a ponte
Entre o signo e o significado.
Saber o paradoxo da vida
Através do labirinto de si mesmo
É, antes de tudo, um ato mágico e
inútil
Contra o aparente sentido de tudo
Que coletivamente nos inventa
Mediante o impessoal e insustentável ato de ser.
Afinal, quem eu sou quando ninguém
me vê
Despido da máscara do meu próprio
eu?
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