Minha vida é um estado de
inquietação permanente,
Um desassossego sem limites
E que me transborda em tempo e
espaço.
Não caibo no eu que me prende
E aprisiona o corpo aos
artifícios culturais,
Ao jogo dos sentidos e do
pensamento.
Não me conformo as paredes de um
eu
Que me esconde de mim mesmo
Através do social,
Dos sufocantes atos coletivos
De desesperada sobrevivência
indiferenciada.
Não tenho alma,
Não faço sentido e não sou
razoável,
Pois não sou racional.
Sou pleno apenas em meu desespero
existencial.
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