O romantismo surgiu na Alemanha de fins do século XVII através da pena
de autores como Herder, Novalis e Hoffman. Representou uma espécie de revolta
intelectual contra o “classicismo” e as Luzes Francesas. Sua gramatica é
controversa, pois na mesma medida em que afirma a subjetividade e a rebeldia, também
afirmou o nacionalismo como ideologia, aproximando intelligentsia e Estado
Nação.
Mas como afirma Elias Thome Saliba em As Utopias Românticas,
referindo-se ao romantismo pré 1848
“ A política não pode ser mais, então, um conjunto de decisões pragmáticas
ou uma questão de disposições praticas, aplicáveis num determinado momento ou
lugar por obra cristalina das autoridades constituídas nem a ação resultante de
leis constitucionais ou de legitimidade adquirida.”
Sabia, Elias Tomé. As Utopias Românticas. SP: Estação Liberdade, 2003,
p.76
No romantismo, a idealização do tempo vivido e do passado, embasam a
recusa do tempo presente e também sua superação. No aspecto político, o
romantismo é um questionamento das codificações de poder e Estado configuradas
pelo Iluminismo e suas fantasias republicanas. Assim, tal movimento
valoriza o irracional e o passional como
modo de agir no mundo e na vida pública.
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