sexta-feira, 17 de março de 2017

ROMANTISMO E POLITICA



O romantismo surgiu na Alemanha de fins do século XVII através da pena de autores como Herder, Novalis e Hoffman. Representou uma espécie de revolta intelectual contra o “classicismo” e as Luzes Francesas. Sua gramatica é controversa, pois na mesma medida em que afirma a subjetividade e a rebeldia, também afirmou o nacionalismo como ideologia, aproximando intelligentsia e Estado Nação.


Mas como afirma Elias Thome Saliba em As Utopias Românticas, referindo-se ao romantismo pré 1848


“ A política não  pode ser mais, então, um conjunto de decisões pragmáticas ou uma questão de disposições praticas, aplicáveis num determinado momento ou lugar por obra cristalina das autoridades constituídas nem a ação resultante de leis constitucionais ou de legitimidade adquirida.”


Sabia, Elias Tomé. As Utopias Românticas. SP: Estação Liberdade, 2003, p.76


No romantismo, a idealização do tempo vivido e do passado, embasam a recusa do tempo presente e também sua superação. No aspecto político, o romantismo é um questionamento das codificações de poder e Estado configuradas pelo Iluminismo e suas fantasias republicanas. Assim, tal movimento valoriza  o irracional e o passional como modo de agir no mundo e na vida pública.

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