Caso eu fosse o outro do meu
passado
faria perder meu futuro
no eventual descaminho do delírio
de um porvir.
Quem disse que eu seria?
Que eu poderia?
Nada depende do meu querer.
Sou pouco, nada e talvez
neste inútil esforço de seguir
em frente,
de desdizer todas as coisas
contra as razões cotidianas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário