Nossas ansiedades tendem a se
converter em insegurança e medo. Percebemos o perigo como um sentimento difuso
de insegurança, algo que não corresponde necessariamente a um risco real sob o qual nos encontramos em
determinada circunstância. Assim, o medo é mais do que um mecanismo de defesa,
mas um fantasma que nos leva a redimensionar e fantasiar situações e
sentimentos. Podemos viver em dois mundos: um primeiro definido pelos fatos e
um segundo definido por nossa insegurança, pelo nosso sentimento de desabrigo.
Mais preocupante é quando, em resposta ao medo, nos amontoarmos em algum acordo
coletivo de identidade artificialmente construída. O medo gera medo, e o medo
que leva ao medo conduz ao caos...
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