A tarefa da ficção deve ser
desacreditar o real e impor a fantasia
como uma condição mais autentica de existência. A evasão deve ser
considerada uma estratégia de
sobrevivência, como o ultimo refúgio da consciência humana diante da
constatação de que todo ideal de sociedade. Mas, vale lembrar, toda utopia não passa de uma falácia perigosa
contra a má vontade dos fatos e os absurdos da realidade. Mas não propõe outra
coisa além de uma realidade ideal e corrigida. A fantasia , em sua selvageria
irracional, ao contrario, encontra apenas no prazer hedonista sua meta. Ninguém
mais é capaz de suportar o real. Precisamos escapar dele sem as amarras de
qualquer ideal.
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