Farto de mim mesmo
e da própria consciência
que me define as coisas,
aposto na evasão dos ébrios,
nos desencontros com a boa razão.
Não serei mais razoável,
medíocre e cotidiano
como todos os demais.
Que a loucura me faça brilhar
os olhos cansados
contra a paisagem da ordem,
das refeições balanceadas
e exercícios de academia.
Não quero gozar de boa saúde
e viver como um escravo.
Estou farto da mesmice dos noticiários.
Deixem-me ir embora.
Estou farto de tudo isso,
do passado, do presente e do futuro!
Adeus a todos e a tudo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário