Meu corpo é a medida de todas as coisas possíveis. Pois é através dele
que existo e sei o mundo e tudo aquilo que é concebível pelo pensamento e a reflexão.
Sou este corpo e não aquilo que digo sobre todas as coisas no livre exercício da
linguagem. Viver é satisfaze-lo em suas concretas e elementares necessidades.
Um jogo entre prazer e desprazer que me faz buscar sempre qualquer forma de bem
estar.
Esta deveria ser a premissa de toda filosofia futura: Pensar é a abstração da experiência concreta
e sensual de ser um corpo que aleatoriamente acontece no tempo e espaço,
paradoxalmente, desinventando a si mesmo através da consciência das coisas.
Todo o seu objetivo resume-se na transcendência da espécie como
singularidade.
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