Tento escrever qualquer coisa
louca,
Que não seja prosa
Nem verso.
Que seja a palavra transfigurada
Em qualquer dizer irracional e
absurdo
Do mais simples e imediato cotidiano.
Quero dizer qualquer coisa
Que não cabe na gramática.
Talvez um grito do existir
absoluto
Nos abismos do cérebro e do
corpo.
Tento dizer o tempo, o espaço
E a imaginação sensual das coisas
Como um animal louco e selvagem.
Mas quanto mais eu falo
Menos eu digo.
Dilema Terrível!
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