terça-feira, 16 de junho de 2015

A DESTOPIA DO IRRACIONAL

Tento escrever qualquer coisa louca,
Que não seja prosa
Nem verso.
Que seja a palavra transfigurada
Em qualquer dizer irracional e absurdo
Do mais  simples e imediato cotidiano.

Quero dizer qualquer coisa
Que não cabe na gramática.
Talvez um grito do existir absoluto
Nos abismos do cérebro e do corpo.

Tento dizer o tempo, o espaço
E a imaginação sensual das coisas
Como um animal louco e selvagem.

Mas quanto mais eu falo
Menos eu digo.

Dilema  Terrível!

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